Eleito em 2020 com 56,27% dos votos válidos, o prefeito de Recife, João Campos (PSB), foi a aposta de cerca de quase 500 mil eleitores de uma metrópole global, escravizada por um falso socialismo, onde a coletividade passa longe de ser acolhida.
Embora herdeiro político de uma das famílias mais tradicionais do estado, o jovem e promissor prefeito mais novo da história da cidade vem recebendo uma avalanche de críticas em sua gestão, motivadas pela irresponsabilidade, omissão, intrigas, insensatez e pela falta de experiência, que não conseguiu adquirir nem mesmo com seu pai, o ex-governador Eduardo Campos.
Uma das prerrogativas encontrada no então candidato a prefeito, nas eleições de 2020, era sua jovialidade, e o desejo de mudança da população recifense, que hoje amarga e chora pelos maus feitos do atual prefeito, que já começa a ser citado como um dos piores do país.
Com um discurso de bom moço e comprometido com o social, Joao Campos vem se utilizando do seu cargo para desfrutar de inúmeras viagens, se distanciando de suas responsabilidades, em sua maioria acompanhado de sua namorada, a deputada federal Tabata Amaral (PSB), a última para Medelín, na Colômbia.
João Campos, que em sua passagem pelo Congresso Nacional votou contra o marco do saneamento básico, que tinha o principal objetivo de garantir melhorias das redes de distribuição de água e esgoto, assegurando a universalização desses serviços, se ausentou mais uma vez do seu posto com a desculpa de conhecer novas práticas e experiências de intervenções urbanas da cidade colombiana, que além de ser referência em urbanismo social e redução de desigualdade, já foi conhecida como uma das cidades mais perigosas do mundo.
Se um dos principais motivos da ida do prefeito à cidade de Medelín era para conhecer modelos eficazes de transporte público, bastava dá um pulinho em Curitiba e experimentar a bem-sucedida estrutura de transporte coletivo, e que chama a atenção de países do mundo todo, inclusive copiada em várias cidades, sobretudo, da América Latina. Embora não tenha metrô, Curitiba consegue transportar com ônibus seus quase 2 milhões de habitantes de maneira eficiente. O destaque fica por conta da famosa BRT, que contempla vias específicas para circulação de ônibus biarticulados, as chamadas canaletas. Isso torna o transporte mais rápido e prático, que diferentemente ao conhecido na capital pernambucana, passa por constantes manutenções, limpeza, se mantendo dentro dos padrões de dignidade para o cidadão.
Parece que o PSB errou feio na indicação do prefeito, que quase sem perceber tem a fácil missão de destronar o partido e todos os seus caciques. Mas para quem pensa que o terror acabou, já está sendo confeccionado mais um fantoche membro da dinastia, que pelas apostas vai sentar na cadeira do congresso nacional pra envergonhar ainda mais nosso nordeste brasileiro.